Idealizado por Margareth Machado, Ortoptista especializada em Baixa Visão / Psicomotricista Clínica com ênfase em estimulação precoce / Pedagoga especializada em Deficiência Visual, a fim de informar, ajudar e estimular o trabalho de professores e profissionais da saúde que querem aprender mais sobre deficiência visual. Curta nossa página no Facebook.
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sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Implante Retiniano
IMPLANTE RETINIANO
Pesquisadores alemães criam prótese que recupera a parte da visão de pessoas cegas.
Implantado cirurgicamente na retina, o dispositivo foi capaz de promover a identificação de rostos e objetos em voluntários que perderam a visão.
Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/ensaio-contra-a-cegueira
Pesquisadores alemães criam prótese que recupera a parte da visão de pessoas cegas.
Implantado cirurgicamente na retina, o dispositivo foi capaz de promover a identificação de rostos e objetos em voluntários que perderam a visão.
Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/ensaio-contra-a-cegueira
Pintores Famosos x Problemas Visuais
DEGAS, Edgard - pintor, escultor e fotógrafo francês
PISSARRO, Camille - pintor português, mudou-se para a França para praticar sua arte
No quadro Dançarinas Azuis sente-se a modificação de estilo do pintor em razão da diminuição de sua visão. Por vezes, abandona o pincel e aplica a cor com os dedos, o que confere um aspecto manchado a alguns de seus quadros.
PISSARRO, Camille - pintor português, mudou-se para a França para praticar sua arte
Adaptou os temas que pintava à patologia que apresentava. Sofria de inflamação agravada pelo vento e pelo frio da região onde vivia. Pintava então olhando pela janela. este quadro, por exemplo, retrata a avenida L'Opéra, vista de um quarto de hotel que dá pra praça do Teatro Francês.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Dislexia e Vídeo Games
Uma pesquisa publicada pela Universidade de Pádua e divulgada pelo Huffington Post e pela BBC, mostra que jogos de ação podem melhorar a capacidade de leitura de crianças com dislexia.
Os cientistas italianos selecionaram crianças disléxicas com idades entre 7 e 13 anos e as dividiram entre dois grupos: um deles jogou sessões de 80 minutos do game de ação "Rayman Raving Rabbids e o outro grupo jogou outro game mais relax.
O resultado?? Quem jogou o primeiro jogo estava apto a ler a ler de forma mais rápida e acurada e, consequentemente, foi melhor nos testes de medição de atenção.
A pesquisa também demonstrou que crianças disléxicas que jogavam 12 horas de videogame, melhoraram mais suas capacidades de leitura do que se passassem um ano inteiro lendo apenas de forma "tradicional".
Segundo os pesquisadores italianos os videogames tem a capacidade de melhorar a atenção e percepção de movimento.
Fonte: http//super.abril.com.br/home/radiconaltalianos
sábado, 23 de março de 2013
Dados do Censo
DADOS ESTATÍSTICOS DO CENSO 2000 x 2010 - IBGE
Em 2000
- População brasileira = 169.799.170
- Total de deficientes = 24.620.880
- Deficientes visuais = 11.818.022
Em 2010
- População brasileira = 190.732.694
- Total de deficientes = 45.600.000
- Deficientes visuais = 35.800.000
Em 2000
- População brasileira = 169.799.170
- Total de deficientes = 24.620.880
- Deficientes visuais = 11.818.022
Em 2010
- População brasileira = 190.732.694
- Total de deficientes = 45.600.000
- Deficientes visuais = 35.800.000
quinta-feira, 21 de março de 2013
A Criança Proibida de Ver
ADAPTAÇÃO DA REPORTAGEM - O Estado de São Paulo
Autoria - Fernando Reinach - Biólogo - 21-03-2013
Autoria - Fernando Reinach - Biólogo - 21-03-2013
Os seres humanos associam a palavra "novo" à palavra "melhor" para descrever o progresso da humanidade. Mas nem sempre o novo é melhor. A redescoberta dessa afirmação é óbvia e tem aumentado muito o interesse pelo modo de vida nas sociedades primitivas.
O novo livro de Jared Diamond, The World Until Yesterday (O mundo até ontem) é sobre esse ontem e sobre o que ele pode nos ensinar. São 500 páginas de observações fascinantes e aqui vai um aperitivo.
Nas sociedades tradicionais, as crianças, antes de andarem, são carregadas pelas mães. Logo que aprende a firmar o pescoço ela é transportada na posição vertical. Pode ser nas costas ou na frente, seja com auxílio dos braços ou panos dobrados.
Nessa posição o campo visual da criança é aproximadamente o mesmo da mãe. Ela olha para a frente e pode observar todo o ambiente em sua volta. O horizonte, as árvores, os animais e seus movimentos são os mesmos da mãe. Quando um pássaro cantar e a mãe virar a cabeça para observar, a criança também tem a chance de associar o canto à figura do pássaro. Carregar a criança na posição vertical faz parte do processo de educação.
Mas isso foi ontem. Hoje inventamos o carrinho de bebê. As crianças são transportadas deitadas de costas olhando o teto. A criança não compartilha a experiência visual da mãe. Os sons ouvidos pela criança não podem ser associados a nada. Deitadas, as crianças modernas só observam o céu e como o céu é claro e incomoda a vista, muitos dos carrinhos possuem uma cobertura de pano que restringem a visão e empobrecem a experiência visual da criança. Hoje transportar uma criança é um estorvo e a solução moderna distancia fisicamente a criança da mãe e não permitem que compartilhem experiências sensoriais.
Hoje sabemos que o desenvolvimento do córtex visual, a parte do cérebro que processa as imagens, não termina na vida fetal, mas continua após o nascimento e depende do estímulo visual constante para amadurecer.
É incrível mas hoje, numa época em que educar para o futuro é o lema de toda escola, numa época em que tentamos alfabetizar as crianças cada vez mais cedo, abandonamos o hábito milenar de permitir que as crianças olhem para a frente e compartilhem experiências vividas por suas mães.
terça-feira, 19 de março de 2013
A Experiência Perceptiva do Deficiente Visual
A EXPERIÊNCIA PERCEPTIVA, O CORPO E A PESSOA DEFICIENTE VISUAL
Elcie F Salzano Masini - Universidade de São Paulo
Este trabalho diz respeito à busca e delineamento de um caminho para a educação da pessoa deficiente visual a partir da análise bibliográfica especializada que mostrou ser seu desenvolvimento e aprendizagem definidos a partir de padrões adotados para videntes, bem como instrumentos de avaliação e propostas educacionais tem como pressuposto o "ver" que não levam em conta as diferenças de percepção dos que não tem como sentido predominante a visão.
Historicamente o "conhecer" faz-se com o "ver" e o "ver" é condição para o "conhecer". Esta constatação coloca em evidência a situação da pessoa deficiente visual de pertencer a uma cultura na qual o "conhecer" confunde-se com uma forma de percepção que ela não dispõe, condição intensificada por uma sociedade onde tudo se mostra ao olhar e é produzido para ser visto.
Como então saber sobre o deficiente visual, sua percepção e sua cognição para orientá-lo educacionalmente?
Merleau-Ponty (1971) ao tomar a percepção como conhecimento que se dá no corpo, nas relações de significação com o que está ao redor, apontou um caminho para esta questão. A fenomenologia existencial oferecia uma possibilidade para essa busca, evidenciando a função primordial pela qual fazemos existir o objeto e o espaço, descrevendo o corpo enquanto se dá essa apropriação.
Assim, embora ficasse respondido que conhecer não é ver, um permanecia como condição do outro. Mas não seria possível pensar de outra maneira? Por que não perguntar como é o pensar daquele que não é vidente? Como se dá o conhecimento na ausência da visão?
Junto a crianças que não dispunham de visão, esta pesquisa buscava acompanhar e registrar a espontaneidade das relações, percebendo as características do pensar, sentir e agir de cada criança. Procurava-se registrar como estas crianças, nas suas relações, manifestavam a própria maneira de perceber e organizar-se, como suscitava seu interlocutor, deficiente visual ou vidente, a compartilhar do que fazia e pensava.
As atividades desenvolvidas emergiam do grupo, não havendo situações impostas ou que estimulassem repetições de comportamento. Assim, havia uma participação espontânea, cada criança se comunicava com o outro para realizar o que havia sido decidido com o que dispunha de seus sentidos, de seu modo próprio de pensar e agir.
Vê-las propondo alternativas e integrando-se num grupo, fazendo uma atividade e discutindo com outros permitia pensar como isso de dava? Mas era um ponto importante a ser considerado sobre o deficiente visual, seu perceber e seu conhecer.
Em Fenomenologia da Percepção Merleau-Ponty fala de conteúdos particulares e formas de percepção. Os conteúdos são dados sensoriais (visão, tato, audição) e a forma é a organização desses dados que é fornecida pela função simbólica.
Por meio da dialética forma e conteúdo os dados sensíveis recebem um sentido original, assim, entre o corpo e a consciência não existem relações de dependência mas de reciprocidade. A consciência consiste em estar nas coisas por intermédio do corpo. A experiência do corpo faz cada um reconhecer os sentidos em que as diversas funções desenvolvem-se dialeticamente.
Quando as funções estão dissociadas, o sujeito não dispõe de abertura para o mundo que o rodeia. Sem outras possibilidades o sujeito está fechado no imediato que o cerca, tem pensamento e percepção conservados mas dissociados. Dispões de funções mas os dados sensoriais aparecem fragmentados.
No caso do deficiente visual, ele tem a possibilidade de organizar os dados como qualquer outra pessoa e estar aberto para o mundo, em seu modo próprio de perceber e relacionar-se. O que o deficiente visual tem é uma dialética diferente devido ao conteúdo não visual e à sua organização cuja especificidade refere-se ao tátil, auditivo, olfativo e cinestésico.
Os sentidos traduzem-se uns aos outros sem necessidade de um intérprete ao fazerem do corpo o sujeito da percepção. Cada órgão dos sentidos interroga o objeto à sua maneira. Falar de percepção é falar do corpo, que é o instrumento geral da compreensão.
Baseado nesses fundamentos, realizou-se a investigação sobre o perceber e o relacionar-se da criança deficiente visual em situações educacionais. A análise dos dados mostrou que:
- nos momentos de espontaneidade a criança deficiente visual mostrou sua maneira própria de perceber e organizar aquilo com que lidava
- compartilhando atividades, as crianças discutiam suas experiências perceptivas e a própria maneira de cada uma realizar as atividades, enriquecendo suas possibilidades de perceber e conhecer
- as crianças deficientes visuais organizavam informações e revelavam-se criativas, quando as condições oferecidas pela professora consideravam sua forma própria de explorar os objetos e relacionar-se com seu derredor.
O desafio às vias do próprio conhecimento, no que este se diferencia dos que se situam no mundo sem a visão, tem tornado claro que penetrar no mundo percebido pelo deficiente visual, particularmente nos casos de cegueira congênita ou adquirida nos primeiros anos de vida, é tão difícil quanto fazê-lo perceber o mundo, como o vidente o faz. Experienciar estes limites tem constituído, por sua vez, condições para o encaminhamento de novas buscas de recursos, para que o portador de deficiência visual desenvolva suas próprias possibilidades de perceber, se relacionar, pensar e agir com autonomia.
Bibliografia para consulta:
Chaui, M (1998) Janela da Alma, Espelho do Mundo: Editora Schwarer Ltda, SP.
Masini, E F S (1994) O Perceber e o Relacionar-se do Portador de Deficiência Visual - CORDE, Brasília.
Merleaus-Ponty, M (1971) Fenomenologia da Percepção, SP: Freitas Bastos (original publicado em francês em 1945).
Quando as funções estão dissociadas, o sujeito não dispõe de abertura para o mundo que o rodeia. Sem outras possibilidades o sujeito está fechado no imediato que o cerca, tem pensamento e percepção conservados mas dissociados. Dispões de funções mas os dados sensoriais aparecem fragmentados.
No caso do deficiente visual, ele tem a possibilidade de organizar os dados como qualquer outra pessoa e estar aberto para o mundo, em seu modo próprio de perceber e relacionar-se. O que o deficiente visual tem é uma dialética diferente devido ao conteúdo não visual e à sua organização cuja especificidade refere-se ao tátil, auditivo, olfativo e cinestésico.
Os sentidos traduzem-se uns aos outros sem necessidade de um intérprete ao fazerem do corpo o sujeito da percepção. Cada órgão dos sentidos interroga o objeto à sua maneira. Falar de percepção é falar do corpo, que é o instrumento geral da compreensão.
Baseado nesses fundamentos, realizou-se a investigação sobre o perceber e o relacionar-se da criança deficiente visual em situações educacionais. A análise dos dados mostrou que:
- nos momentos de espontaneidade a criança deficiente visual mostrou sua maneira própria de perceber e organizar aquilo com que lidava
- compartilhando atividades, as crianças discutiam suas experiências perceptivas e a própria maneira de cada uma realizar as atividades, enriquecendo suas possibilidades de perceber e conhecer
- as crianças deficientes visuais organizavam informações e revelavam-se criativas, quando as condições oferecidas pela professora consideravam sua forma própria de explorar os objetos e relacionar-se com seu derredor.
O desafio às vias do próprio conhecimento, no que este se diferencia dos que se situam no mundo sem a visão, tem tornado claro que penetrar no mundo percebido pelo deficiente visual, particularmente nos casos de cegueira congênita ou adquirida nos primeiros anos de vida, é tão difícil quanto fazê-lo perceber o mundo, como o vidente o faz. Experienciar estes limites tem constituído, por sua vez, condições para o encaminhamento de novas buscas de recursos, para que o portador de deficiência visual desenvolva suas próprias possibilidades de perceber, se relacionar, pensar e agir com autonomia.
Bibliografia para consulta:
Chaui, M (1998) Janela da Alma, Espelho do Mundo: Editora Schwarer Ltda, SP.
Masini, E F S (1994) O Perceber e o Relacionar-se do Portador de Deficiência Visual - CORDE, Brasília.
Merleaus-Ponty, M (1971) Fenomenologia da Percepção, SP: Freitas Bastos (original publicado em francês em 1945).
domingo, 17 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
A história de Hellen Keller
(...) uma das figuras mais ilustres deste século: Helen
Keller.
Nascida em Tuscumbia, Estados Unidos, em 1880, aos 18 meses
de idade um mal não definido provocou-lhe a cegueira e a surdez;
conseqüentemente, era muda também. Até aos oito anos era um verdadeiro
animalzinho, com vida puramente instintiva, condenada, segundo os padrões da
época, à idiotia.
Caberia a Annie Sullivan, admirável professora de 20 anos,
conseguir, após ingentes esforços, que a menina tivesse o primeiro contacto com
o mundo exterior, aprendendo a distinguir seres e objetos com o toque das mãos
e a ensaiar o raciocínio em relação às suas experiências táteis. Já era muito,
quase demais para quem sofria tão graves limitações.
Mas Helen foi além. Se a Vida, no seu mundo sem som e sem
imagem, era um tremendo desafio, ela o aceitava e, convicta de que a
perseverança é uma força irresistível, riscou de seu vocabulário a palavra
impossível.
Primeiro aprendeu a falar, prodígio alcançado com infinita
paciência e ingente esforço. Que se saiba, foi a primeira pessoa que conseguiu
articular palavras inteligíveis, sem nunca ter ouvido som algum. Inscrita num
colégio para moças normais, onde a receberam com relutância, diplomou-se com
distinção, embora não pudesse ouvir as aulas nem tomar notas.
Helen Keller provou que o poder da vontade representa uma
força quase ilimitada, ao aprender muito no campo da Geometria, da Álgebra, das
Ciências Físicas, da Botânica, da Zoologia e da Filosofia. Escrevia em Inglês e
Francês, mantendo correspondência com figuras de grande projeção no mundo
inteiro. Pronunciou centenas de conferências em vários países, inclusive no
Brasil, e escreveu livros notáveis.
O mais extraordinário foi que ela superou os sentimentos de
autocompaixão e crônica infelicidade que caracterizam os espíritos fracos
quando enfrentam suas provações, dedicando sua existência em favor dos cegos,
surdos e mudos.
Diz ela, na obra "Minha Vida de Mulher":
"Ninguém pode saber melhor do que eu o que são as amarguras dos defeitos
físicos. Não é verdade que eu nunca esteja triste, mas há muito resolvi não me
queixar. Mesmo o ferido de morte deve esforçar-se por viver seus dias com
alegria, por amor dos outros. Eis para que serve a religião: inspirar-nos à
luta até ao fim, de ânimo forte e sorriso nos lábios."
"Uma ambição eu tenho: a de não me deixar abater. Para
tanto conto com a bênção do trabalho, o conforto da amizade e a fé inabalável
nos altos desígnios de Deus."
Helen Keller é o símbolo marcante do que podem realizar os
que compreendem que a Felicidade não está subordinada à satisfação de nossos
desejos, diante da Vida, mas ao desejo de compreendermos o que a Vida espera de
nós.
Condenada a viver num silencioso mundo de trevas, havia
claridades e sons em seu íntimo, jamais percebíveis com os nossos sentidos
físicos. Havia luzes divinas, emanadas da comunhão profunda de um
Espírito humilde com as Fontes da Vida! Havia acordes transcendentes produzidos por alguém empolgado
com a sinfonia do Bem!
Que fofo !!!
O Eddie, um labrador preto, ficou cego, e agora Milo, o conduz pela rua. Antes de o Eddie ficar cego, eles costumavam brincar juntos e, agora, Eddie confia em Milo para o ajudar nas brincadeiras.
Fonte: http://bit.ly/ZjnIUxBiblioteca Braille do Amazonas
Biblioteca Braille do Amazonas oferece mais de 4 mil títulos de livros em formato MP3 e filmes com audiodescrição. O local funciona de segunda a sexta, de 8h às 17h, em manaus.
Clássicos da literatura brasileira como livros de José de Alencar e Érico veríssimo, além das populares sagas Harry Potter, Crepúsculo e até 50 Tons de cinza podem ser encontrados no acervo.
A biblioteca está localizada no Bloco C do Centro de Convenções do Amazonas, Sambódromo, Zona centro-Oeste de Manaus.
Além de livros e filmes, o espaço disponibiliza aulas de violão, teclado e informática e, possui estrutura para atender pessoas com deficiência visual e, também, auditiva. A Biblioteca conta com dois estúdios nos quais voluntários gravam e produzem os livros.
Saiba mais em:
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/01/biblioteca-braile-do-amazonas-oferece-mais-de-quatro-mil-titulos.html
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/01/biblioteca-braile-do-amazonas-oferece-mais-de-quatro-mil-titulos.html
quarta-feira, 6 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
Cão -Guia
O TREINAMENTO DO CÃO-GUIA
Esses animais são treinados para ajudar seres humanos com problemas de visão, acompanhando seus donos e cuidando para que eles se desloquem em segurança de um lugar para outro.
Os cães-guias ajudam pessoas com deficiência visual no mundo inteiro. Na maioria dos países é permitida a sua entrada em qualquer lugar público, dessa forma podem ajudar seus donos onde precisem ir. Para isso, um cão-guia precisa ser treinado para saber:
- manter-se em uma rota direta, ignorando distrações tais como cheiros, outros animais e pessoas.
- manter-se em um ritmo constante, à esquerda e sempre à frente de seu dono.
- parar nos cruzamentos e esperar até que possa prosseguir.
- movimentar-se para a esquerda e direita, para a frente e obedecer ao comando de parar
- reconhecer e evitar obstáculos tais como passagens estreitas, tetos baixos, etc. evitando que seu dono se machuque.
- parar no pé ou no alto de escadas até que receba o comando de prosseguir.
- guiar seu dono até os botões do elevador.
- ficar quieto ao lado quando este parar ou sentar em algum lugar.
- ajudar seu dono a embarcar e se movimentar dentro de ônibus, metrô e qualquer outro meio de transporte público.
- obedecer a um determinado número de comandos verbais.
Além disso, um cão-guia deve saber quando desobedecer a um comando que ponha em risco seu dono. Esta habilidade, chamada de desobediência seletiva, é talvez a coisa mais surpreendente sobre os cães-guia. Ter a capacidade de discernir a obediência ou não de um comando com sua própria avaliação da situação.
Essa capacidade é extremamente importante nos cruzamentos das vias públicas, onde o dono e o cão devem trabalhar muito próximos garantindo para ambos a travessia com segurança. Quando chega a um cruzamento, o cão pára sinalizando para o dono que é necessidade atravessar a rua. Os cães não podem distinguir as cores dos sinais, por isso esta decisão é tomada pelo dono, baseada no barulho do fluxo de tráfego, quando este ruído pára então ele dá o comando para adiante. Se não houver nenhum perigo, o cão prossegue através da rua em uma linha reta. Se houverem carros que se aproximam o cão espera até que o perigo tenha passado e só então, obedece ao comando para ir adiante.
Dono e cão, trabalham juntos como em uma equipe. O dono não controla completamente o cão, assim como o cão deve seguir as orientações do dono, com relação aos lugares que este pretendi ir. A função do cão é guiar o dono evitando obstáculos e situações perigosas, O cão é os olhos de seu dono. Cada parte da equipe deve confiar na outra parte para se locomover. Normalmente, um cão-guia, após algum tempo de convivência com seu dono, torna-se responsável por ele. Um bom exemplo são os cães-guia que sabem todos os destinos usuais de seu dono. Este apenas precisa lhe dizer "vamos ao escritório" ou "encontre a cafeteria" e o cão-guia seguirá a rota completa.
Os cães-guia apreciam seu trabalho imensamente e tem muita satisfação num trabalho bem feito. No seu horário de trabalho não há espaço para brincadeiras ou qualquer tipo de distração. Estes cães são treinados a, mesmo quando seu dono não precisa de auxílio, ficarem quietos sem causar qualquer tipo de distúrbio, pois frequentam lugares públicos, como por exemplo, bibliotecas.
Estes cães diferem dos outros pois quando estão trabalhando não devem ser distraídos. nós temos uma inclinação natural para elogiá-los mas essas atitudes são prejudiciais pois tiram sua concentração e sua atenção, que é seu dono. guiar é muito complicado e requer atenção integral do cão.
Quando um cão-guia chega em casa no final do dia, ele se comporta como um animal de estimação normal. O cão faz distinção entre trabalho e lazer. Esta distinção baseia-se no uso da coleira especial utilizada para guiar. Apesar dos cães-guia trabalharem duramente todos os dias, isso não impede de amar seu trabalho. Na verdade, muitos donos relatam que seus cães pulam entusiasmadamente e pedem para colocar a coleira todas as manhãs.
Os cães vem de escolas especiais que os treinam. Tipicamente, estas instituições fornecem cães para pessoas deficientes sem nenhum custo. A maioria das escolas são instituições sem fins lucrativos, financiadas por contribuições e donativos. Algumas escolas de treinamento especializam-se em determinados aspectos do treinamento, mas muitas delas se especializam apenas em ajustar um cão-guia com um dono, incluindo:
- treinar cães
- selecionar os filhotes para os programas de treinamento
- avaliar os cães que tem perspectiva de se tornarem guia
- treinamento dos instrutores
- treinamento dos donos
- combinar cães e donos para que as duplas sejam apropriadas
- reavaliar e reciclar cães
- colocação dos cães aposentados em novos lares
A maioria das escolas usam Golden Retrievers, labradores ou Pastores alemães. Essas 3 raças são caracterizadas pela inteligência, obediência, resistência e docilidade, por isso, se adaptam bem à esse trabalho.
Os cães são separados de acordo com suas aptidões: 20% deles são liberados do programa e treinados para outros trabalhos como auxiliar cadeirantes. Os demais são vendidos como pet e as pessoas que os compram se comprometem a castrá-los, a fim de ajudar no controle da população de animais de estimação.
Quando estão prontos para deixar suas mães, os cães que demonstram aptidão para guiar são encaminhados a um lar onde crescerão e se tornarão adultos bem treinados. Estes criadores são voluntários que auxiliam nesta parte do programa de preparação dos cães. Eles são treinados e aprendem a despertar no animal suas habilidades, educá-lo com muito amor e atenção para que ele se torne um cão tranquilo, confiável e sociável. Desta forma desde pequeno o cão é exposto à convivência com vários ambientes. Este trabalho é a base para o treinamento específico de guia. Os animais são expostos a todos os tipos de situações cotidianas.
Um dos aspectos mais importantes para se identificar um animal com vocação para ser um cão-guia é o fato dele se sentir confortável com todos os tipos de situações. A socialização é importante para todos os cães mas é crucial para os cães-guia que devem poder ir a qualquer lugar sem se distrair de seu trabalho.
Deve ser acostumado a ruídos altos, às condições de tempo adversas, às multidões e aos obstáculos complicados. Um cão-guia tem de ser confiável em qualquer situação que seu dono possa experimentar. Os filhotes são expostos à pelo menos 5 experiências novas por semana.
Para alcançar a excelência quando começarem o treinamento específico para se tornar guia, desde cedo os filhotes são condicionados a ter um bom relacionamento com seus adestradores, a serem responsivos e autoconfiantes com o objetivo de atenderem a comandos complexos, inclusive em situações de estresse.
Todo treinamento é feito durante vários dias da semana, com a utilização de guia de treinamento de comandos e elogios. Nunca com iscas ou petiscos pois quando estiverem trabalhando não devem ter essa expectativa de recompensa. Desta forma evita-se que o animal fixe sua atenção em restaurantes e lanchonetes.
Preparar um futuro cão-guia é uma experiência maravilhosa mas muito difícil emocionalmente par aos adestradores. Após o período de treinamento, quando já existe uma ligação afetiva com o animal, este é entregue ao seu dono. Porém, todos os adestradores jamais deixam de fazer seu trabalho pois é um prazer ver o animal guiar com perfeição.
O estágio final do treinamento do cão é aprender a trabalhar com seu novo dono. As escolas de treinamento trabalham duramente para que as personalidades dos cães e donos sejam compatíveis. Quando o cão tem um temperamento mais agitado, este será um animal mais indicado para pessoas mais jovens. Neste período de adaptação os adestradores trabalham junto com os futuros donos pois os cães necessitam desse período para adaptar-se, inclusive, emocionalmente.
O trabalho destes animais termina quando tem entre 8 e 10 anos de idade. Guiar requer que o cão esteja em plena forma física e mental, por isso eles se aposentam nesta fase de suas vidas. Alguns ainda continuam até os 13 anos pois mantém a forma. A maioria permanece com seus donos mesmo aposentados, porém são substituídos por um cão mais jovem em suas tarefas.
(A autoria deste texto é de uma instituição de treinamento que não existe mais, porém, em respeito ao antigo trabalho vale lembrar da Alpes Caninos - SP)
Quando um cão-guia chega em casa no final do dia, ele se comporta como um animal de estimação normal. O cão faz distinção entre trabalho e lazer. Esta distinção baseia-se no uso da coleira especial utilizada para guiar. Apesar dos cães-guia trabalharem duramente todos os dias, isso não impede de amar seu trabalho. Na verdade, muitos donos relatam que seus cães pulam entusiasmadamente e pedem para colocar a coleira todas as manhãs.
Os cães vem de escolas especiais que os treinam. Tipicamente, estas instituições fornecem cães para pessoas deficientes sem nenhum custo. A maioria das escolas são instituições sem fins lucrativos, financiadas por contribuições e donativos. Algumas escolas de treinamento especializam-se em determinados aspectos do treinamento, mas muitas delas se especializam apenas em ajustar um cão-guia com um dono, incluindo:
- treinar cães
- selecionar os filhotes para os programas de treinamento
- avaliar os cães que tem perspectiva de se tornarem guia
- treinamento dos instrutores
- treinamento dos donos
- combinar cães e donos para que as duplas sejam apropriadas
- reavaliar e reciclar cães
- colocação dos cães aposentados em novos lares
A maioria das escolas usam Golden Retrievers, labradores ou Pastores alemães. Essas 3 raças são caracterizadas pela inteligência, obediência, resistência e docilidade, por isso, se adaptam bem à esse trabalho.
Os cães são separados de acordo com suas aptidões: 20% deles são liberados do programa e treinados para outros trabalhos como auxiliar cadeirantes. Os demais são vendidos como pet e as pessoas que os compram se comprometem a castrá-los, a fim de ajudar no controle da população de animais de estimação.
Quando estão prontos para deixar suas mães, os cães que demonstram aptidão para guiar são encaminhados a um lar onde crescerão e se tornarão adultos bem treinados. Estes criadores são voluntários que auxiliam nesta parte do programa de preparação dos cães. Eles são treinados e aprendem a despertar no animal suas habilidades, educá-lo com muito amor e atenção para que ele se torne um cão tranquilo, confiável e sociável. Desta forma desde pequeno o cão é exposto à convivência com vários ambientes. Este trabalho é a base para o treinamento específico de guia. Os animais são expostos a todos os tipos de situações cotidianas.
Um dos aspectos mais importantes para se identificar um animal com vocação para ser um cão-guia é o fato dele se sentir confortável com todos os tipos de situações. A socialização é importante para todos os cães mas é crucial para os cães-guia que devem poder ir a qualquer lugar sem se distrair de seu trabalho.
Deve ser acostumado a ruídos altos, às condições de tempo adversas, às multidões e aos obstáculos complicados. Um cão-guia tem de ser confiável em qualquer situação que seu dono possa experimentar. Os filhotes são expostos à pelo menos 5 experiências novas por semana.
Para alcançar a excelência quando começarem o treinamento específico para se tornar guia, desde cedo os filhotes são condicionados a ter um bom relacionamento com seus adestradores, a serem responsivos e autoconfiantes com o objetivo de atenderem a comandos complexos, inclusive em situações de estresse.
Todo treinamento é feito durante vários dias da semana, com a utilização de guia de treinamento de comandos e elogios. Nunca com iscas ou petiscos pois quando estiverem trabalhando não devem ter essa expectativa de recompensa. Desta forma evita-se que o animal fixe sua atenção em restaurantes e lanchonetes.
Preparar um futuro cão-guia é uma experiência maravilhosa mas muito difícil emocionalmente par aos adestradores. Após o período de treinamento, quando já existe uma ligação afetiva com o animal, este é entregue ao seu dono. Porém, todos os adestradores jamais deixam de fazer seu trabalho pois é um prazer ver o animal guiar com perfeição.
O estágio final do treinamento do cão é aprender a trabalhar com seu novo dono. As escolas de treinamento trabalham duramente para que as personalidades dos cães e donos sejam compatíveis. Quando o cão tem um temperamento mais agitado, este será um animal mais indicado para pessoas mais jovens. Neste período de adaptação os adestradores trabalham junto com os futuros donos pois os cães necessitam desse período para adaptar-se, inclusive, emocionalmente.
O trabalho destes animais termina quando tem entre 8 e 10 anos de idade. Guiar requer que o cão esteja em plena forma física e mental, por isso eles se aposentam nesta fase de suas vidas. Alguns ainda continuam até os 13 anos pois mantém a forma. A maioria permanece com seus donos mesmo aposentados, porém são substituídos por um cão mais jovem em suas tarefas.
(A autoria deste texto é de uma instituição de treinamento que não existe mais, porém, em respeito ao antigo trabalho vale lembrar da Alpes Caninos - SP)
Cão- Terapeuta
PROJETO CÃO-TERAPEUTA
Existem 3 tipos de intervenções a partir do contato com animais provavelmente adestrados:
- Atividade Assistida por Animais (AAA), na qual o animal, acompanhado pelo seu condutor, participa de interações ou visitas a diferentes tipos de pessoas podendo trazer benefícios terapêuticos.
- Terapia Assistida por Animais (TAA), caracterizada pela interação entre a pessoa e o animal dentro de uma proposta de terapia, no âmbito de atuação do profissional de saúde, havendo registros e objetivos definidos.
- Educação Assistida por Animais (EAA), em que o animal é parte integrante de um programa de ensino participando ativamente do processo. Os animais que participam destas modalidades são denominados cão-terapeutas.
O primeiro relato da participação de animais em situações terapêuticas na sociedade ocidental contemporânea, remonta ao final do século XVII, na Inglaterra. O Retiro de York, uma instituição psiquiátrica mantinha animais em seus pátios arborizados, nos quais os pacientes passeavam. O psicólogo norte-americano Boris M. Levinson, na década de 60, trouxe para a ciência e a prática a riqueza do potencial terapêutico das relações entre crianças e animais. Samuel e Elizabeth Corson relataram a facilidade com que pacientes psiquiátricos com dificuldade de contato com o mundo externo, se vinculavam a cães. No Brasil a pioneira foi Nise da Silveira. A partir daí, todo campo de atuação e pesquisa foi inaugurado e hoje se encontra em amplo crescimento no mundo.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Carta aos oftalmologistas
AOS OFTALMOLOGISTAS
Retina Brasil - apoio e informação aos portadores de doenças degenerativas da retina
www.retinabrasil.org.br
Em uma conferência internacional, um especialista em retina, falou da emoção quando se defronta com um paciente portador de doença degenerativa da retina. Seu dilema consiste em como passar a ele a notícia de que esse tipo de doença ainda não tem cura e que ele, como médico, nada pode fazer pelo paciente. São pessoas jovens, com o futuro pela frente, crianças cujos pais não aceitam o diagnóstico, idosos que após anos de trabalho esperam gozar a vida. Essa sensação de impotência do médico pode deixá-lo emocionalmente abalado.
Um pouco dessa angústia do paciente ou de seus familiares pode ser aliviada quando o médico fala de um grupo formado por pessoas afetadas pelas doenças de retina que poderão dar mais informações e apoio.
Hoje existem em todo o mundo quase quarenta organizações constituídas por pessoas com variadas patologias retinianas. Foram entidades como essas que financiaram os primeiros centros de pesquisa como o da Universidade de Harvard. Essas entidades convenceram também seus respectivos governos (Alemanha, França e Inglaterra) a apoiarem pesquisas através da rede pública hospitalar e das universidades. Hoje são muitos os países nos quais os grupos de apoio se mobilizam para arrecadar milhões de dólares para pesquisas nas áreas clínica, genética, farmacológica e tecnológica.
O Brasil é o único país da América Latina a contar com grupos de apoio ativos, ligados às doenças degenerativas da retina, com conexões internacionais e possibilidades de dar início a pesquisas clínicas e genéticas.
Nosso trabalho é construir pontes entre o conhecimento internacional de ponta na pesquisa de tratamento para as doenças degenerativas da retina e os oftalmologistas que atendem seus pacientes no consultório. Como nossas entidades congêneres internacionais, queremos divulgar à comunidade médica e aos portadores de doenças degenerativas da retina, os avanços tecnológicos em termos de recursos e novidades em medicamentos.
Gostaríamos de sugerir aos médicos que não encarem seus pacientes como se fossem caminhar inexoravelmente para a perda da visão. Pesquisas genéticas tem mostrado que determinados tipos de gens produzem doenças mais brandas, que comprometem a visão de forma lenta, preservando-a em boa parte dos afetados.
Seria também importante contar com sua cooperação no sentido de encaminhar seus pacientes aos nosso grupos de apoio e informação, abrindo a eles a possibilidade de se relacionar com outras pessoas com doenças semelhantes, de trocar experiências e aprender mais sobre as doenças da retina e sobre como conviver com elas.
O Retina Brasil conta atualmente com regionais nos seguintes locais:
Retina Rio - Maria Antonieta - (21) 2553-3152 - leopoldi@uninet.com.br
Retina São Paulo - retinasp@retinasp.org.br - Rua Conceição Veloso 204, Vila Mariana
Retina Ceará - Jorge Castro (85) 9974-3439 - retina.ce@gmail.com
Retina Minas - retinaminas@retinaminas.org
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